quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Espelho do sentimento

ATENÇÂO: a pedido de um amigo meu, que quiz ser anónimo em relaçãoa isto, coloquei este texto o qual ele escreveu há uns poucos anos e recentemente me pediu para colocar no blog... vamos chama-lo de Miguel carvalho! (Migas caralho! :D xD)
por isso... toca a ler e dizer sobre forma de comentário algo sobre este texto escrito pelo anónimo Migas Caralho! :D (e não, o nome dele não é Miguel carvalho xD)



Tentei descrever todas as maneiras de sentir o que sinto, mas as palavras eram tão vagas e melancólicas, que só sentiam o peso delas quem as sentia. Gostavam de as ler, de decifrar, mas ninguém poderia decifrar, julgar ou saber o que sente a pessoa de quem as escreve... mas mesmo assim todos as sentem, mesmo recusando-as, todos as sentem! Todos as ignoram... pobre aqueles que não o fazem pois eu sei como eles sofrem! Eu sofro com eles... pensei porque eu teria de viver assim, desta maneira, tão ousada e encoberta de adornos, como de uma obra de arte se tratasse, mas era a fantasia que eu outrora houvera criado, era o destino, o fardo que a mim mesmo incumbira, gostava de sentir a dor que nunca, por momentos, me abandonara! Tanto desejei e desejo de por vezes a fazer parar, mas nem mesmo a morte me iria a tirar! Apenas a minha dor, em mim, se iria alastrar.
Morro com o fardo que nunca quis dar, mas mesmo assim que o irão receber... a tristeza em mim se veio apoderando, alastrando, e eu, recebia de braços abertos, com a esperança de talvez o meu amor a confortasse e o consumisse,... Mas o que dai surgiu, foi uma maior fome, que não consumiu apenas o meu amor, que a abraçou, mas também aquele que o seu amor deu... veio tendo a conter mais fome, mais e mais... desaparecia...
O doce amargo sabor da vida, os momentos tão espontâneos que se deterioram com os segundos, como se tratasse numa questão de... era a vida que eu sempre quis, foi a vida que eu sempre criei. Serei eu Deus?! Não! Um doido? talvez...
Corre nas veias de um rei, a amargura e a rigidez, que o torna um dos seus mais fiéis súbditos...
Correu nelas a esperança, a luta, por apenas... segundos... desapareceu...
Então olhei no espelho, e vi, com olhos de um cego, aquilo que me rodeava... pensei que se os voltasse a fechar sentiria e compreenderia melhor, mas no momento que os fechei apenas... ousadas palavras criadas por alguém que lhe dera sinónimos...
Esta era a minha dor, o meu fardo... agora o teu! Tu sentes, todos nos sentimos, não negues, apenas aceita, não compreendas! Não penses! Apenas sente.
Sente, sê humana... não uma máquina ou uma imagem.

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