quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Iluminação

Orientado pelas estrelas que brilham com tanta força durante a noite, procuro encontrar a vista que para o meu olhar nunca foi divulgada sem motivo de alguma vez a ter tentado encontrar.
A riqueza do inverno permite-me ver água sempre que tento olhar para as estrelas para desviar imediatamente as minhas pobres esperanças de que alguma vez encontre a minha paisagem de eleição, obrigando a procurar refugio de uma constipação indesejada.
Continuo a divagar pelo caminho que me é desconhecido, ele é tenebroso e aborrecido. Sem não saber que tipo de imagem irão os meus olhos captar quando chegar ao destino incerto, a esperança de um final feliz oferece côr aos meus pensamentos que surgiam a preto e branco, esperando realmente encontrar aquele "desejo" nunca antes visto.
Nunca pedindo indicações, realmente sigo o caminho cegamente iluminado pelo que sinto, sem qualquer duvida e com a completa dedicação, tentando eliminar qualquer tipo de duvida que possa existir, este foi o caminho que iniciei, este é o caminho que deverei terminar de seguir.
Não é uma viajem triste, não é uma viagem feliz ou espirituosa, é aquele tipo de viagem que as veses tem de se fazer para dizer a nós mesmos que há sempre um objectivo a cumprir, que há um sorteio o qual a rifa tem sempre um prémio.
Há sempre um lugar a procurar, há sempre uma "aventura" a descobrir, há sempre o desejo de seguir em frente e haverá sempre o desespero de conseguir chegar lá...
Não me interessa onde estejas, não me interessa o que faças, só sei que no fim, tu és e serás sempre o melhor lugar...

sábado, 14 de novembro de 2009

Soneto Perturbador

Doce pensamento de uma fúria desalmada, vais e voltas sem que consiga dar conta do evento que causaste ou do acontecimento que estás para criar.
Persegues almas fracas e mentes frágeis, afectando-as sem que te preocupes com o que será de ti e se alguma vez te conseguirão eliminar desta dimensão que nunca conseguiste proclamar. Duvidas-me, entristeces-me, confundes-me deixando-me de pulsos abertos que na minha memória para sempre ficarão, marca de ti que nunca e jamais será esquecida com o passar do tempo.
A tua melodia é suave e nítida, por verses confundida com muitas outras e nunca esquecida porque não permites ser apagada da memória dos que anseiam ser livres da tua angustia e desespero, tendo em conta que o som que libertas causa felicidade para as mentes sadisticas e maliciosas, mas também garantes que muitos gerem lágrimas e sentem dor quando a eles lhe fazes visitas casuais.
Oh soneto, és agradável mas assustador, e fazes-me questionar o porquê de quando passas por mim eu te guardo e armazeno durante tanto tempo que por vezes esqueço que ainda estás comigo, mas ainda te vais revelando em algumas vezes.
És a musica com que a voz que eu quero eliminar da minha memória mas não consigo, tento afastar-te mas arranjas sempre maneira de voltar para mim sem eu querer. Não tendo forma ou figura humana, não tens pensamentos e emoções humanas, não relembras o teu passado, não planeias o teu futuro, apenas vagueias pelo espaço que te é permitido e parecendo ilimitado, não tens vida existente que possa ser morta, não subestimas nem subjugas as palavras que a ti tentam ser dirigidas, de facto não devias de existir neste mundo...
Serás sempre aquele soneto que perturbará a minha vida e os meus sonhos, serás sempre aquele soneto, que embora agradável, odiar-te-ei e tentarei levar-te comigo para a campa, és a musica que nunca mais deverá ser ouvida

sábado, 31 de outubro de 2009

Bittersweet shine

Antes de mais nada, gostaria de agradecer a aqueles que estão a ler isto e que estão dispostos a ler o texto abaixo apresentado, espero que gostem e que dêem uma opiniãozita sobre o conteúdo mencionado. Diogo Aleixo
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Com um toque posteriórico, a mente dilui o pensamento eufórico que poderá ser o ódio, a paixão, o medo, a felicidade em o arrependimento, a duvida, o medo, a ignorância ou lucidez até.
Uma emoção inquebrável, dura que nem cimento, facilmente pode sr moldada quando se é apanhado distraído e frágil. Notando e fitando uma personalidade estável, reparando que é por sua natureza mudar constantemente, durante o brilho solar ou a escuridão nocturna, modificando uma opinião oferecida, ou mantendo um sentimento que se está a tentar ver livre de.
Tristeza é o primeiro passo para o desespero, felicidade é o primeiro passo para um sorriso, ódio é o primeiro passo para a vingança crua e barbara consequente a outros acontecimentos negativos.
Nunca notoriamente celebrei um pensamento por muito diferente ou agradável que fosse sem que levasse á passagem de um evento que envolveria bastantes pessoas com o mesmo objectivo a concretizar.
Quem se ilude com uma mentira tentando acreditar que é a maior verdade que já lhe passou pela cabeça, apenas provou ser mais fraco do que aparentava ser, pois a realidade, por muita laminas que tenha e prontas a destruir o que possa ter, não deixa de ser o ponto crucial a que cada um levou a sua vida.
Não basta simplesmente olharmos uns pelos outros emocionalmente, fisicamente ou moralmente, porque também temos de gostar uns dos outros, daqueles que embora não repararemos, são os mais próximos de nós.
Celebrar, estimar e dar graça ao sorriso do próximo ou melhorar, aceitar e ajudar a angustia do outro... Qual a melhor maneira de mostrarmos o quanto humanos somos face ao desespero civil comum?