quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Desilusão

Foi quando fechaste os olhos ao mundo, que realmente decidiste deixar de ver o quanto feio ele é, havendo quem diga que o fizeste por cobardia e medo de aceitar o facto, e há quem diga que foste suficientemente inteligente para tal. Escondeste permanentemente a realidade de ti mesma só para a tentares esquecer, até que desististe...
Tapaste os teus ouvidos para que mais nenhuma palavra cruel trespassasse a tua zona de pensamento, nunca mais quiseste ouvir as vozes maliciosas e as vozes que te tentariam confortar para que nenhuma vez te ferisse....
Sorrias e sorrias na tua perfeita ingenuidade sem ter mais alguma noção do que realmente se estava a passar à tua frente, desiludiste-me com tal profundeza que não me permite transmitir palavras as quais eu queria tanto que ouvisses, e as compreendesses sem me tentares ignorar, porque captar atenções nunca foi algo que eu fizesse bem, e percebo que a tua atenção nunca a vá conseguir captar tendo a consideração que jamais alguma vez consegui...
Não sabes no que pensar e perdes-te nos momentos de angustia sem auxilio; não sabes no que me dirigir e fias-te no que te rodeia, confiando cegamente no que desconheces; não sabes o que fazer e deixas-te levar pelo ambiente em que te encontras presente.
Sem qualquer rigor que sequer possa ser imaginado, tentas ignorar estes e muitos mais factos para não te deixar cair no desespero de tal desilusão tremendamente surpresa... Não sei o que esperas ouvir de mim, não sei o que quero ouvir de ti...

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