quarta-feira, 15 de maio de 2013

Story of her life so far

   Feliz suspiro pronto de se ver livre de grande angustia, ela desespera por felicidade que sabe que encontrou mas não lhe é retribuída, ela anseia e desespera por aprovação, integração emocional e psicológica no coração de quem ela gosta. Incerto seja a decisão de que ele sabe que tem de tomar, sabendo ele o que tem ou o que pode perder. Incógnito é o seu motivo de nem avançar nem recuar. Este transtorno sentido por ambos os lados tanto sendo e confuso que começa a trazer medo, insegurança e desconforto.
   A partir de que possa se considerado o limite do tempo de demora para que ele finalmente pudesse aceitar toda a ocorrência, ela desiste dele, considerando-o detestável por ele nunca ter exprimido sentimentos de grande profundidade por el. O inexplicável a nível emocional ocorreu a ela, e ele, deixado na confusão e no mistério da posição em que ele agora se encontra... Enquanto o tempo passa, tudo muda, eles também. Ele, perdido ainda na duvida, sem saber como obter resposta à mesma, como fugir à confusão e encontrar certezas, preso ao que não compreende. Ela sentiu-se alivida de inicio, sentiu-se de certa forma libertada, mas, não ficou de consciência tranquila, ela sabe o que fez, o que iria sentir depois disso, tanto a ela como a ele de certa forma, mas fê-lo conscientemente e na esperança de esquecer aquele pequeno pedaço do seu passado, mas este não esqueceu...
   E o tempo vai passando e o mesmo não deixa que exista esquecimento em certas memórias, especialmente esta, não esquecendo um passado contente, ela recorda-o. Apenas tem a saudade de não se sentir sozinha e de alguma forma ganhou medo de conviver socialmente por ter tentado encontrar conforto na solidão. Gradualmente a deprirmir, ela tenta encontrar um novo refugio, algo que a fizesse esquecer e relaxar, após algumas semanas de medicações recomendadas depois de algumas sessões de psiquiatria, ela desviou-se lentamente para as drogas, e o seu mundo nunca mais foi o mesmo graças a isso, começando a sucumbir caoticamente, desde a comparência de aspecto degradável em encontros sociais até faltas ao trabalho, levando ao isolamento, falta de apetite, deixando-se todos os dias e todas as noites encostada ao canto do seu quarto, de cabeça rebaixada, deprimida, ansiando por um sorriso, desesperando por felicidade, chora ela de medo e vergonha...
   O tempo passou e nada respondeu. Ele não conseguiu encontrar a resposta, ficou preso com ela no seu pensamento, não conseguiu ele mesmo avançar, não conseguiu recuar. O seu próprio duvidar fez dele um inimigo imaginário, criou um ódio por ele mesmo, por ter ficado preso, por não ter ficado feliz, por não ter podido responder ao que ela queria que ele dissesse, tempo e tempo já passou e ele nunca mais lhe disse nada, não tem coragem de dizer, não tem medo de dizer, mas talvez por nunca conseguiu tirar a duvida da mente dele. Ele não sabia o que sentia por ela, se amor ou amizade, ele não soube responder, e ainda se mantem preso nisso, por muito tempo que tenha passado, ele ainda não sabe o que sente por ela, odeia-se por não saber. Este tanto tempo que ele passou, com uma ferida que não se curava, ele tentava afogar as suas mágoas o quanto conseguia, mas por muito que ele bebesse não saía da sua cabeça. Começando a delirar, e violentamente respondia aos seus delírios, alguns diriam que o álcool ao inicio que o ajudou a sorrir um bocado, mas ele não soube quando parar, e os sorrisos foram-se tornando em lágrimas, derramando com elas tristeza e cada vez mais ódio, ele lentamente caminhava para um caminho violentamente pesado para aguentar o drama. (comentário do autor -> "drama, LOL!")
   E como todo o tempo tem um fim, esta história vai chegando ao seu final. Aquando ambas estas entidades enfrentam a passagem da sanidade para a loucura criadas pelas suas consciências. Para tentar encontrar uma alternativa à dor, começa a aleijar-se, a mutilar-se para esquecer a dor da solidão. Ele não fugiu a essa dor, devido a tanta agonia passada na sua cabeça, ele aceitou a dor, agora bêbado no descontentamento e as duvidas que permaneceram, as quais já não quer resposta, que libertar-se delas. Ambas estas entidades que em tempos unidas, agora imcompreensiveis e inteiramente diferentes.
   Vindo e chagado por causa de um desejo, sem qualquer aviso prévio, não há que tocar à campainha, ele arromba-lhe a porta de entrada, invadindo directamente para o quarto onde ela se encontrava mais uma vez sozinha, no seu cantinho. Ambos sem se veres desde à algum tempo, à força abre a porta, e é quando ela vê o que criou aquela saudade de ter alguém de perto de ela, ali está ele, fedendo de álcool e de olhos vidrados, roupa suja e uma pequena faca de cozinha segurada com bastante rigidez numa das suas mãos, calmo como um morto; e ele vê-a a ela, de cabelo sujo e ambos, corpo e cara, pálidos e de aparência bastante frágil, ela segura uma lamina de canivete enquanto corta-a o mão que não a está a segurar, a tentar sentir uma dor diferente, exaltada e a chorar.
   Nisto a conclusão parece óbvia, como que ele agora quer mata-la para ver-se livre de toda a sua insanidade e ela a suicidar-se lentamente para deixar de sentir a dor na sua alma. Sem palavras a dizer, ele investe directamente, um só toque, um só grito de dor, ela lentamente desvanece enquanto continua a chorar, sem lhe desviar uma palavra, apenas chora enquanto olha para ele, mantendo-se no seu canto, a morrer lentamente enquanto ele, ao lentamente afastar-se dela, perdido na sua reacção ligeiramente assustada, desvia-se directamente em torno do abismo da insanidade, e sem pensar uma segunda vez, cortou o seu próprio pescoço e deixou-se escorrer em sangue. Triste seja este fim, mas positivo possa ser ele. Sem se conseguir mais mexer, sem poder mais reagir, fechando os seus olhos lentamente, ele deixa este mundo e liberta-se da sua dor. Ainda com alguma força mas lentamente a perder a consciência, ela arrasta-se para ao lado do já morto, e aconchega-se ao lado dele, apenas deixando o ultimo pensamento de que não iria morrer sozinha.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Test

I find myself before your presence, your eyes look at me with such disrespect as if you wanted to be away from me, but nothing is said from your lips and I start to wonder myself in trying to guess what your thoughts are. You stumble upon a bit of anger as you say that distance is what you desire from me, making it look like I am unable to keep up with what you wonder to get from me or just even ask. I start to walk away so that I wouldn't had to hear another word you might say, far, as far away as possible.
After some time away from you, I start to think of what you could be doing, and if you had calmed down from what I couldn't understand that had happened, I felth confused. Day by day, night by night, time passes and I keep wondering. I go on living my life as it should suposed to be while I never get to know about you or hear a word that you might had said, you desapeared completely from the range of my life, weird.
One day, I find myself looking in the mirror thinking what of me could have made you so upset, though I never found the simplest answer. I can't cherish any memory of you since they all seem to have faded away, like every word you wispered in my hears, you've realy, realy gone missing in my life.
I don't know why, but I do feel pain for not knowing you anymore, I get anguished everytime I try to remember, each single time, it causes my head to ache and my mind to swell in and endless pit of thoughts, It's painfull. Feeling lost, I loose the courage to be able to try searching for you, I feel that I would never find you like I used to do it out there on the world, I'm trying to give it up on all of it but there is something that I can't find that keeps me attached to the feeling that you are still out there.
At nights I whisper to my self saying that I need to go ahead and keep trying to forget you, this all looks like you've made it with a purpose, knowing me like you do, that I would just let it go without doing anything... as if you would really know of it, maybe, but that doesn't mean you could do it anyway, you big jerk. This is why I try to forget, this is why all the effort I could put it in would seem useless.
And much more useless to thing of persuing you, for such thought would even pass through so many minds, I could not care less of it...
But one thing is for sure, every living thing in this planet would say that your reasons, may be pure, but the way you did to accomplish them were wrong, now you've lost I you could had kept, I can't know if you ahve any regrets, but don't just drag those regrets along with me.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bot (human)

Tinha começado eu a aventura que me iria durar uma possivel eternidade, não seria de esperar que cedo ou tarde iria demonstrar o porquê de tal decisão em me envolver num mundo de fantasia e imaginação, sonhos e ilusões, e muita asneirada verbal por caminhos que me eram desconhecidos. Trazendo comigo apenas uns calções, uns chinelos, uma t-shirt e uma espada, embora novinha em folha, a lamina era terrivel para enfrentar as durabilidades que me seguiam no caminho em frente neste jogo da vida. Por muitos monstros que matasse, por muitas pessoas que resgatasse e por incriveis que fossem os prémios pelos meus feitos heroicos, queria muito mais, mais acção, mais tarefas, mais recompensas sem saber quando parar. Por muito forte que me tivesse tornado queria ser ainda mais forte, mais que os outros jogadores, então passava longas horas durante muitos dias seguidos a jogar para conseguir ficar mais forte, e aqueles pontos a mais de força que ia ganhando nunca eram sufecientes. mas eu continuava, com um propósito que para muitos era incompreensivel e até nem eu conseguia explicar...
Quando numa Quest mundial foi convocada ao qual eu tinha aderido só para ficar mais forte, lá tu apareceste com a tua inocente presença do qual ninguem desconfiava, eras só outra pessoa qualquer no mundo que jogava com uma arqueira num nivel mediano tal como eu era um guerreiro de nivel duvidoso a tentar perseguir algo neste infinito jogo, lá fomos milhares de jogadores, pequenos mas imensos personágens num ecrã para cumprir o pedido de enfrentar uma legião de dragões, grifos e criaturas das trevas, entre outros monstros maquiavélicos, para receber um prémio, pontos de experiencia e tempo perdido.
Saberia eu as imensas casualidades, o incrivel numero de Revives e os alargados pedidos de poções e ajuda para a maior parte de nós cair no desespero de não conseguirmos cumprir tal missão, tentámos e tentámos até que de alguns jogadores de uma Guild, avancadissimos para o nivel em que a maior parte dos outros jogadores estavam começaram a atacarem-se entre si para verem quais eram mais fortes, mas eles não se contentavam com o sangue que derramavam entre si em vez de o dos monstros, e começaram a atacar os jogadores mais fracos. Perdidos na confusão, um atrás de outro morreria e renasceria na Fonte da Vida onde todos os personágens surgem, e eu que quase que ficava sem poções, não só pelo ataque dos monstros selvagens como tambem dos outros "sob's" (acho melhor não colocar esta parte por inteiro) que só queriam a glória de serem os mais fortes, tal como eu, mas eles decidiram levar outro caminho mais traiçoeiro, enquanto que no meio do jogo surge alguém que pede ajuda a um Admin para travar os parvos que a Quest não estavam a cumprir, até que de repente eles pararam e questionaram o porquê de não conseguirem mecher os seus personágens, e foram imediatamente banidos do sistema de jogo. Jovial foi tal momento em que nós jogadores de menor nivel poderiamos continua com a Quest para ganharmos dos nossos esforços, excepto eu. Estando eu parado enquanto que os outros jogadores avançavam para a glória, questionava enquanto olhava para a tua personágem de arqueira também parada e lógo te perguntei: "és Admin?" ao qual ela não respondia, com uma certa animação disponivel no jogo, eu activo-a direccionando a que o meu personágem fizesse um smilley e disse-lhe "de qual quer das maneiras, obrigado, és uma salvadora" e afastei-me para ir continuar a luta, ao qual ela me diz de imediato "Sim" e eu afirmo-lhe "Bem que podias te-los deixado continuar a matar-nos a todos" e de qualquer seguemento possivel ela surpreendentemente diz-me "Eu não sou um bot, sou uma jogadora a tentar divertir-me, tal como tu".
Pudesse eu ter qualquer reacção quando me apercebo da minha finalidade naquele jogoe a esta arqueira de nivel igual ao meu guerreiro lhe pergunto "queres-te encontrar para tomar um café?"... e o resto passou a fazer parte de outra história que não fazia parte de qualquer jogo possivelmente imaginado.

Game oveR! :)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Annoying power

Could have never thought of having such a delusional feeling, control isn't what I can do but it is what I have allways craved to be able to do, but such as this world and it's beings, I wasn't allowed the power for such thing, wrongly thought through so many years as I now find to discover that no power exists. I cannot help but to wonder aimlessly of what have I done untill now that could hurt others with this "power" that I never had, I feel constrained, thinking that life has almost been a wonderful lie.
Haven't I the notion that my wish wasn't ever a real one? Can I not make an ilusional world from scrap metal to something beatifull in wich I could bring you to it? Can I not travel through your mind, searching for every memory that you have for your utmost desires to be able to, step by step, reach further and further into your feelings? It is as it seems, I am unable to reach a glorious joy, without you by my side, because you can never be happy with futile words that I might say, but, alas, I will never know what to tell you untill you say to me what you want to hear from me. But these words are resting within my thoughts, waiting and waiting, and they will wait as much as they can untill you want to hear them, but when?
These words, I fear that if I were to tell them to you right now that I would only hurt you more than I see you suffering as you are now, this power to speak, sometimes feels so evil... If I could, I would tell you now these wonderfull words, if you wouldn't be in such pain right now, you would hear them... and maybe smile.
Maybe I should had noticed sooner that you never wanted to hear such words, from me at least, maybe this ignorance as made me blind to the point that I became to fell in love, but such thing sounds unreasonable and empty-headed to be said. Emptyness, is what such silence leaves in the path between us, and emptyness is all that will remain.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Her Personality

Though it seems unvelivable to think that there is no responsible soul in this hated world, I know I can count on her to show me a, though small, light in this endless pit we call life.
To be able to be in her presence is like living the world to it's fullest, to be able to talk to her is like apreceating every single one of nature's aspects, to be able to be in her life is like feeling that everythins was just fine.
Maybe this could not be herself, but I imagine that she is even better, I belive that she could bright anyone's world just by touching them, unlimited happyness is what I desire that she could bestow upon all life.
Can't stop asking myself the "how" can she have such effect on people and the "why" am I constantly admiring her, as the wonderful person that she is, I can't bring myself to find out the answers because I would rather live with the doubt so that nothing changes, and maybe someday she will explain to me what these curious misteries really are, but untill then, I will keep on dreaming about it and continue to be on her presence to enjoy it.
Shining upon my heart isn't enough to tell, but I know that as long as she keeps shining, I will want to shine alongside of her so that maybe we could inspire each other, if it were possible, so that her personality never fades away, so that she can continue to be the wonderful person she has always been.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Her Determination

As a normal person that people see in her, little do they know what in her mind is always wondering about. In her thoughts there is always a objective, either small or a really big one, no matter how easy or hard it would turn out to be, she allways acomplishes, even if time is of the essence, she always ends up with a beatifull smile on her face that would leave warmfelth in your heart.
Once she had a score to settle in which I helped her at that time. Though it took some time and effort untill the end, it pained me when I first took a glimpse after realizing that her efforts were unique and how far she would go to be sucessfull...
I can't imagine what she thinks whenever she sets up a new objective in her mind, don't know if she is ready to go for the challenge, don't know the endless turnbacks it could cause once it would be completed, but I can't stop admiring her for going on such a strange experiences that are completely unkown to me.
When she explained to me what she was trying to acomplish by that time, I understood that I could have a role in lending a helping hand, which I thought it would take too much time, seeing that I couldn't give myself any other considerable choice, I only thought that I could see her smiling for a whiole and actually rushed things up, and managed to do that had to be done, for her...
Aparently, the conclusion didn't had the effect it was suposed to have, but it was done, and for a relly short time, I saw her smiling, beatigully. I had also felth a little happy for myself, after all, it wasn't by choice, but somewhat like dedication, and all I wanted was to help her, to be her support.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Her knight

In dreams I try to find the imagination to where I can create a world in my own way. It's hard to dream what you want to dream, and the effort to put in it is unkown through these days.
There was this dream, where there was no mistery in your presence in it, as if it was rare for such an ocasion, and that you had aproached me and told me words, words that I heard to the fullest but that never reached out to myself, words that were full of emptyness. I didn't saw right away if they were words of truth or a fragile lie.
Must your words have shooken me so much after understanding them that they tore my head appart in doubt, it just didn't fit in. I tried so hard to find the right answer, but there was no hope of finding it, it was a lost answer, a forgotten one.
In the end, what I had answered maybe wasn't what she was hopping to hear, but it was the most honest one, and the fact that I said it in my dream, doesn't mean that her mind could really hear it... It was strange, stressing and unconfortable, it was not in her eyes that I saw what she really wanted to mean with her words, but instead by looking into her eyes, I gaze in a wonderous sould as confortable as the bulse of a warm heat could be.
It was after all that that I saw myself vanishing from this world created by imagination, I begun to loose myself from my feelings and thoughts as they were in agony of deception, it was heartbreaking...
It pains me a little knowing that she wasn't, in reality, hearing that what I answered was one of my most, therefore honest, desires, to protect her, to be her knight

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Primavera

Simbólico seja o tempo dos sorrisos, "os bons velhos tempos" como alguns diriam, e de nada podemos negar que a infância é uma preciosidade, é quando começamos a explorar o mundo com tal curiosidade para podermos sonhar, podemos sorrir alegremente, mesmo após cair um dente de leite, que a fada dos dentes iria colocar lá uma moeda em troca... As histórias, as fantasias, os desenhos animados, e sobretudo, os intervalos das aulas (afinal de contas quem é que ia as aulas pelas aulas em si?)
"A infância é uma coisa esquesita. Por fora brilha com muita intensidade, enquanto que por dentro, nada consegue ser sentido." - Sartre
Se por veses seja verdade que na altura pareceria uma enorme dificuldade, se agora formos a retroceder nas nossas memórias até esse tempo, diriamos que era uma verdadeira felicidade termos conseguido ultrupassar desafios bastante simples, querendo dizer que não "é" facil ser criança, mas "foi" facil ser criança.
"A juventude é uma coisa fantastica, até parece um crime gasta-la em crianças" - George Bernard Shaw
Lá se saberia quantas mais oportunidades poderiamos ter para mil e uma aventuras, imensas de certeza que não foram aproveitadas mas que gostariamos de ter aproveitado, talvez momentos em que se tivesse passado de uma forma diferente nos deixem a questionar o que seria diferente agora...
"Tirar de volta a "Primavera da minha Juventude"? Eu não me lembro se quer de me a terem tirado" - Gouda Takeru
Crescemos e agora tu estás a ler este texto, e se já tiveres passado pela juventude, decerto que depois de lêr isto que te irás relembrar-te relaxadamente dos tempos da tua infância; se ainda fores novo(a), então, "Eu tenho três conselhos para vocês jovens: esforcem-se, esforcem-se mais, esforcem-se até ao fim." - Otto Eduard

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Carrossel dos sonhos (80's style)

Quando neste mundo, há cerca de 25 anos atrás, a meados do Outono, quando ficava frio à medida que os dias iam passando, era aquela feira de diversões a que eu ia todas as tardes matar tempo que nunca soube apreciar. Não comia lá nada nem andava nas diversões ou sequer passava pelas tendas de mini-jogos, por isso não é como se fosse lá fazer alguma coisa. Apesar de as pessoas deixarem de vir por causa do frio que começava a torturar os narizes pingados, a mim não fazia diferença, eu continuava a ir, pelas memórias... Memorias de quando a feira abriu, eu vim sosinho logo no primeiro dia com o propósito de me perder nas fantasias que me rodeavam, até que te vi lá. Ouvi o meu nome e virei-me para sabem quem é que me estava a chamar e dei-me de caras com a tua face, e sem ter tempo de reacção, tu agarraste-me no braço e disseste-me para te seguir, eu não encontrava outras hipotses e fui arrastado da barraca de algodão doce sem ter conseguido fazer o meu pedido. Levaste-me até à tenda do tiro ao alvo e pediste-me para ganhar um peluche para te o dar, e fi-lo à segunda tentativa. Desapareceste e reapareceste num piscar de olhos, justificando que foste pedir à tua prima para guardar o peluche enquanto que mais uma vez me voltavas a agarrar pelo braço e puxavas até ao teu proximo destino. Quando paramos estavamos à frente da montanha russa e pediste-me para dar uma volta contigo para teres alguém com quem sentir a adrenalina, eu aceitei e fui contigo na minha completa calma.
Como qualquer montanha russa, eu gostei de ter andado, mas normalmente andava sosinho, mas contigo foi mais divertido e tu tinhas dito que foi a primeira vez que tinhas andado e que te assustaste bastante, mas não tiveste medo pelo facto de eu te ter acompanhado. Por fim, saímos daquela zona da feira, voltaste a agarrar-me no braço e desta vez fizeste-me ir até ao carrossel para darmos uma volta, eu fui. Disseste-me para eu ir primeiro, e assim subi para um dos cavalos e estranhamente, tu subiste para o mesmo que eu, mas virada para mim. Assim que subiste, o carrossel entrou em andamento, tudo o que conseguia ouvir não era as gargalhadas das crianças que se divertiam ou o barulho das maquinas em movimento, mas sim a tipica musica classica de carrossel; tudo o que conseguia ver era a tua cara sorridente e feliz; tudo o que conseguia sentir era os teus braços a envolverem-me, o momento foi perfeito e unico, o teu abraço aconchegador encheu-me de sentimentos que conduziam à felicidade e conduziste-me palavras que eu nunca esquecerei, mencionando ainda uma promessa de que nunca mais voltarias a apertar os meus braços com tanta força como em momentos anteriores...
E assim fica a rasão pelo qual eu continuo a vir a esta feira todos os dias desde então, para que todos os dias recorde aquele sonho que parecia ser, a volta naquele carrossel dos sonhos felizes...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Espelho do sentimento

ATENÇÂO: a pedido de um amigo meu, que quiz ser anónimo em relaçãoa isto, coloquei este texto o qual ele escreveu há uns poucos anos e recentemente me pediu para colocar no blog... vamos chama-lo de Miguel carvalho! (Migas caralho! :D xD)
por isso... toca a ler e dizer sobre forma de comentário algo sobre este texto escrito pelo anónimo Migas Caralho! :D (e não, o nome dele não é Miguel carvalho xD)



Tentei descrever todas as maneiras de sentir o que sinto, mas as palavras eram tão vagas e melancólicas, que só sentiam o peso delas quem as sentia. Gostavam de as ler, de decifrar, mas ninguém poderia decifrar, julgar ou saber o que sente a pessoa de quem as escreve... mas mesmo assim todos as sentem, mesmo recusando-as, todos as sentem! Todos as ignoram... pobre aqueles que não o fazem pois eu sei como eles sofrem! Eu sofro com eles... pensei porque eu teria de viver assim, desta maneira, tão ousada e encoberta de adornos, como de uma obra de arte se tratasse, mas era a fantasia que eu outrora houvera criado, era o destino, o fardo que a mim mesmo incumbira, gostava de sentir a dor que nunca, por momentos, me abandonara! Tanto desejei e desejo de por vezes a fazer parar, mas nem mesmo a morte me iria a tirar! Apenas a minha dor, em mim, se iria alastrar.
Morro com o fardo que nunca quis dar, mas mesmo assim que o irão receber... a tristeza em mim se veio apoderando, alastrando, e eu, recebia de braços abertos, com a esperança de talvez o meu amor a confortasse e o consumisse,... Mas o que dai surgiu, foi uma maior fome, que não consumiu apenas o meu amor, que a abraçou, mas também aquele que o seu amor deu... veio tendo a conter mais fome, mais e mais... desaparecia...
O doce amargo sabor da vida, os momentos tão espontâneos que se deterioram com os segundos, como se tratasse numa questão de... era a vida que eu sempre quis, foi a vida que eu sempre criei. Serei eu Deus?! Não! Um doido? talvez...
Corre nas veias de um rei, a amargura e a rigidez, que o torna um dos seus mais fiéis súbditos...
Correu nelas a esperança, a luta, por apenas... segundos... desapareceu...
Então olhei no espelho, e vi, com olhos de um cego, aquilo que me rodeava... pensei que se os voltasse a fechar sentiria e compreenderia melhor, mas no momento que os fechei apenas... ousadas palavras criadas por alguém que lhe dera sinónimos...
Esta era a minha dor, o meu fardo... agora o teu! Tu sentes, todos nos sentimos, não negues, apenas aceita, não compreendas! Não penses! Apenas sente.
Sente, sê humana... não uma máquina ou uma imagem.

Sonhador

E quando aquela mão estendida me apareceu perante a minha cabeça rebaixada de tanto desespero que, eu me apercebi de que a situação iria mudar, mas nunca tinha pensado que chegaria a este ponto.
Quem iria pensar que a mão que me apoiou e me pediu apoio seria a mão da pessoa que causaria a mudança do mundo que conhecíamos antigamente? Mas a que custo?
Durante temperadas que servi essa mão como agradecimento por me ter feito "renascer", e durante temporadas nunca tinha pensado que, por radicalidade, a pessoa a quem pertencia essa mão sacrificaria a sua própria vida só para poder dizer a todas as almas humanas que as esperanças de todas as vidas neste planeta seriam inúteis. Enquanto tal sinal passara, apercebi-me de que milhões de pessoas desistiriam de viver, e só alguns punhados de pessoas que escaparam a tal desistência, estão agora a viver no completo desespero e agonia.
Eu não, sobrevivi mas não me sinto desesperado... Devo então admitir que graças à mão que me ajudou a levantar e ao seu sacrifício, que agora sou eu quem domina o mundo, assim como ele quis, eu agora devo liderar e ajudar todas as almas penada que por aí ainda circulam, tal como ele a mim me ajudou em tempos e me convenceu a seguir o seu legado e transmiti-lo à próxima geração, para que no final não se tenha de dizer que acabou, mas sim que mudou, para uma nova esperança e um novo futuro que agora facilmente iremos enfrentar.

Dedicado ao meu mano ^.^

Espelho

Ao desviar o meu olhar para certo objecto, nele vejo o meu reflexo, contrariamente igual a mim, para apenas reparar que ao olhar para os meus próprios olhos não me mostra o meu interior ou a minha realidade, apenas escuridão.
Como poderia a janela para a minha alma apenas mostrar escuridão? Serei eu assim tão obscuro? Não existirá uma pequena fonte de luz?... Arrepio-me sempre que me olho no espelho. De tantas cores no mundo, cores vivas e fortes, e em mim só vejo escuridão. Duvidoso é este facto que me manipula e degrada, só consigo pensar na escuridão dentro de mim...
Como posso reagir perante quem me olha nos olhos e só vê escuridão? Tentarei explicar que é uma falsa imagem? manter-me-ei calado em relação ao assunto?... Fujo sempre que encontro escapatória para não sair da situação atormentado com o que poderia dizer ou fazer. Tento esconder a minha cara como se ela fosse uma aberração e mostrasse facetas horrendas, não aguentando com a pressão...
Como posso eu esconder a cor negra e negativa que estes olhos meus demonstram? Deverei usar lentes coloridas? Cegar-me-ia ao retirar os meus próprios olhos, impedindo-me para sempre de ver a realidade à minha frente?... E mesmo que a realidade seja cruel e triste, tenho de a ver para a poder enfrentar. E não posso simplesmente retirar uma parte de mim que está comigo desde que nasci...
E nunca poderei alterar isto, esta escuridão que existe em mim, esta feia escuridão que desespera, desespera para se revelar por maus termos, este espelho que é tudo o que eu nunca quiz ser.

Sonho real

No fundo da desilusão onde reside a cruel e feia realidade, não abandona o desespero de querer fugir. Recorro à imaginação e à fantasia, que em qualquer momento me acude e surge quer necessite ou não.
Já são poucos os sorrisos felizes que se vêem na face deste planeta, e muitas dessas pessoas infelizes não recorren a um pequeno diário momento em que aconchegam as suas cabeças nas nuvens e criam os seus pequenos mundos de desejos que podiam ser realidade, pequenos mundos de imaginação irregular só para poderem sorrir abertamente aos seus redores...
Não cabe em qualquer pedaço de imaginação um poder para virar este ritmo sobrehumano o qual o tempo não perdoa e os sonhos vão desaparecendo e as imágens esquecidas. Figurando uma realidade a qual um pensamento surge como inicio é bastante dificil para qualquer pessoa.
Se bastasse uma palavra para alterar "tudo", essa palavra teria de existir, para começar, mas só poderia ser utilizada uma unica vez, porque, como qualquer vida humana que só vive uma vez, tal palavra, como muitas outras, só poderiam e deceriam ser mencionadas uma unica vez na sua existência. Mas nem na imaiinação conseguimos pensar em tais palavras, porque não são necessitadas; e na realidade em que nos apresentamos, só conseguimos usar a imaginação e fantasia para crescermos felizes, Às veses usamos para sonhar e ambicionar... mas quase nunca concretizar...

Desilusão

Foi quando fechaste os olhos ao mundo, que realmente decidiste deixar de ver o quanto feio ele é, havendo quem diga que o fizeste por cobardia e medo de aceitar o facto, e há quem diga que foste suficientemente inteligente para tal. Escondeste permanentemente a realidade de ti mesma só para a tentares esquecer, até que desististe...
Tapaste os teus ouvidos para que mais nenhuma palavra cruel trespassasse a tua zona de pensamento, nunca mais quiseste ouvir as vozes maliciosas e as vozes que te tentariam confortar para que nenhuma vez te ferisse....
Sorrias e sorrias na tua perfeita ingenuidade sem ter mais alguma noção do que realmente se estava a passar à tua frente, desiludiste-me com tal profundeza que não me permite transmitir palavras as quais eu queria tanto que ouvisses, e as compreendesses sem me tentares ignorar, porque captar atenções nunca foi algo que eu fizesse bem, e percebo que a tua atenção nunca a vá conseguir captar tendo a consideração que jamais alguma vez consegui...
Não sabes no que pensar e perdes-te nos momentos de angustia sem auxilio; não sabes no que me dirigir e fias-te no que te rodeia, confiando cegamente no que desconheces; não sabes o que fazer e deixas-te levar pelo ambiente em que te encontras presente.
Sem qualquer rigor que sequer possa ser imaginado, tentas ignorar estes e muitos mais factos para não te deixar cair no desespero de tal desilusão tremendamente surpresa... Não sei o que esperas ouvir de mim, não sei o que quero ouvir de ti...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Tretas

Não, mesmo não. Ninguém entende, ninguém percebe, ninguém compreende o horror e o desespero total deste pensamento.
Eu olho em meu redor e tudo o que vejo são sorrisos falsos, olhares que me descartam e gozam comigo.... Ninguém!
Ninguém pensa na situação, ninguém lê as restantes páginas do livro depois de olharem para a capa, ninguém pergunta e só tiram conclusões precipitadas! ninguém conhece esta solidão...
Esta angustia, este desespero, esta fúria, mais nada me tem andado a acompanhar nestes tempos que decorrem, e nisto tudo só me faz apetecer fazer com que todos os que me rodeiam sintam esta dor, esta dor desumana e imperdoável que me foi colocada sem nenhuma rasão aparente! Irrita, irrita e é irritante!
Quero libertar esta ira rampante para deixar de sofrer, dar um certo tipo de atenção, só porque me apetece, e que ninguém merece, só porque me parece ser uma forma de vingança para a sociedade, não não, não!
Não consigo permitir isto, não permito que esta solidão saia impune! Ninguém imagina a raiva de querer dizer o que de joelhos punha qualquer um e não o poder fazer, ninguém! E no espaço que eu tenho dedicado para a paz, só consigo preencher esse espaço com a enraivecida solidão que sofro sem conseguir eliminar esse aspecto...
"Vocês são os meus amigos" e no entanto sinto-me como se a minha existência para vocês fosse invisível, porque não me comunicam sequer; têem alguma ideia do que eu realmente sinto em relação a isso? É quase como se já não vos conhecesse, e já nada me interessa neste pequeno mundo que me rodeia...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Texto

Para começar, queria pedir desculpa pela minha inactividade a quem segue o blog, por isso... PEÇO DESCULPA PELA MINHA INACTIVIDADE! agradecia que perdoassem... e o texto mais recente escrito e passado para o blog, apresento-vos: "Texto dedicado"
qualquer duvida, deixem comentário (não vale a pena perguntar a quem é dedicado, não respondo ^.^)
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Sonha comigo, sonha com tristeza e felicidade, sonha com sorrisos e abraços, sonha com crimes e sangue, não me interessa, desde que sonhes comigo, nem que eu faça um papel secundário, ou simplesmente para marcar presença, desde que saibas que eu estive lá, nesse teu teatro da imaginação, como espectador a ver o brilhante papel que fazes na vida, forte e corajosa, sem remorsos do que já aconteceu desde que nasceste, porque agora estás a brilhar nesse palco e no teu mundo; finalmente tornaste-te numa estrela. Brilhas tanto e iluminas o meu mundo, com um esplendor único que demonstras sempre que actuas, e nos meus sonhos eu nunca perco um momento de glória teu, eu estou lá com esperanças de que continues a sonhar alto... bem alto. para que todo o mundo veja o quanto bonita és, lá no alto da cidade estará uma estátua a homenagear a tua personalidade e os teus feitos pela vida, porque se a mim me pedissem para esculpir uma estátua com a imagem de alguém que mais me inspirou na busca pela felicidade, esculpia a tua imagem em grande escala, e colocava-a exposta num local óptimo o suficiente para que todos os dias ao acordares e olhasses pela janela e pensasses "aquela sou eu", e para que o sinal não te falhe de que tu irás longe, longe para além do mar... no mar onde deriva a solidão e a inexistência da vida humana, no mar estarei eu para assistir à tua actuação mágica, porque será no mar onde farás a melhor actuação da tua vida, porque será no mar onde a tua personagem reunirá milhares de vidas para apreciarem a tua graciosidade.
Mas depois disso tudo, terás que voltar e acabar esse magnifico sonho, sonho ao qual eu não perdi um único momento, e quando acordares, acordarei eu também e estarei pronto para te seguir e glorificar.
E tu? Estás pronta para tornar esse sonho realidade?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

DreamZone

Olhares descartados nos sonhos arruinados e traídos pela confiança, agora só resta este pesadelo infernal e vergonhoso. Pesadelo o qual a amizade, amor e compaixão são ignorados e banidos, pesadelo em que as garras e os dentes da fera são mais afiados que o próprio desejo de acordar, mas a besta que persegue não perdoa, e tenta caçar o ponto mais fraco do sonhador...
A determinado ponto, a angustia torna-se tanta que fugir já deixa de ser uma opção, e morrer a tentar sobreviver se torna na única solução. Os instintos de sobrevivência já não são suficientes, são inúteis, desperdiçantes de tempo e confusos, o sonho é o mesmo, o fim desejado é que já não o é.
E assim cai uma alma indefesa e abandonada, morta durante a noite, morta pelo sonho que nunca pensara ser pesadelo... Já não vale a pena olhar para o mundo com os olhos de quem o odeia e desrespeita, porque esse mundo nunca mais será o mesmo, porque aquele pesadelo doentio o impede de ver a realidade, impede-o de acordar...
Só restará passar o resto da vida a tentar fugir nesse pesadelo, sem nunca mais conseguindo acordar e abrir os olhos para perdoa o erro que lhe foi cometido, provando assim que a estupidez humana não tem qualquer limite.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Burning desire

Por cada noite de insónia, por cada hora perdida, por cada esperança destronada, não deixo de querer continuar, não deixo de continuar a perseguir pelas sombras enquanto tento ouvir a tua voz a chamar por mim, mas o teu chamamento, até agora, nunca me chegou aos ouvidos.
Por cada abraço mais apertado, por cada beijo mais carinhoso, por cada memória sem igual, agora parece que quebraste a tua promessa de seguir em frente, mas eu, pela primeira vez, duvido disso, duvido da tua palavra de que querias continuar sem alguma vez olhar para trás. Tu desempenhaste o teu papel como querias, fizeste "o mundo ajoelhar-se" perante a tua presença só porque assim o esperavas.
Por cada vergonha passada, por cada sorriso falso, por cada desculpa inventada, eu continuo a arder com este desejo de que tudo o que era mentira fosse agora uma realidade de pura verdade só para que consiga enganar-me, para poder viver na ignorância feliz e infantil que mal nenhum alguma vez fez.
Por cada pedido de perdão, por cada recusa da verdade, por cada segundo de dor, tudo parece mais difícil do que nunca antes presenciado ou sentido, este momento caótico não perdoa o passado sem que sacrifícios sejam feitos. Agora tudo o que resta é a amargura da tua voz e a tristeza nos teus olhos, e tudo o que existe agora é a lágrima do desespero, só porque este desejo ainda arde como antes.
Por cada gota de sangue derramada, por cada osso partido, por cada desculpa aceite, eu queria ter outra escolha, mas não tive nem podia ter, mesmo após tudo ter acontecido, não é como se alguma coisa fosse mudar, porque no final, tu deixaste-me à chuva...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Disturbio psicológico

Da originalidade e simplicidade de que surgiu o pensamento cognitivo e independente de um ser que respira oxigénio, não omito a verdade de que certos pensamentos me perturbam e que o medo do que outros pensam de mim me incomoda.
Sinto-me constantemente enjoado quando imagino o que o próximo estará a pensar de mim, e tais náuseas atingem um auge que para mim é catastrófico quando me olham nos olhos com uma certa parecência pensativa... Causa ódio, e com esse ódio vem ainda mais medo...
Ao sair da situação em que me encontraria, passaria a sentir pena de mim mesmo por ter estes pensamentos invulgares e mais tarde começo a sentir uma confiança ainda menor perante toda a sociedade, é difícil ser-se invulgar como eu e aguentar com toda esta pressão social, embora eu cause isto a mim mesmo, é invulgar.
Não consigo mudar o meu ser, por muito que tente, para deixar de sentir estas náuseas, que surgirão sempre que sentir a perturbação que é o olhar pensativo daqueles que não deviam pensar se não conhecem.
Às veses, o simples facto de saber que uma pessoa me olha nos olhos parece um sonho, uma fantasia cruel sem sentido para a sua existência. "Porque é que está a olhar para mim, porquê esta pessoa, porquê agora, e, quanto mal é que estará a pensar tão mal de mim?" é o que eu me questiono e o que sinto, que nunca ninguém, que não me conheça, pensa sempre mal de mim da primeira vez que me vê.
Eu confio cada vez menos e espero cada vez menos da pessoa a quem vou dirigir aleatoriamente a palavra, sei que essa pessoa me irá mentir.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Iluminação

Orientado pelas estrelas que brilham com tanta força durante a noite, procuro encontrar a vista que para o meu olhar nunca foi divulgada sem motivo de alguma vez a ter tentado encontrar.
A riqueza do inverno permite-me ver água sempre que tento olhar para as estrelas para desviar imediatamente as minhas pobres esperanças de que alguma vez encontre a minha paisagem de eleição, obrigando a procurar refugio de uma constipação indesejada.
Continuo a divagar pelo caminho que me é desconhecido, ele é tenebroso e aborrecido. Sem não saber que tipo de imagem irão os meus olhos captar quando chegar ao destino incerto, a esperança de um final feliz oferece côr aos meus pensamentos que surgiam a preto e branco, esperando realmente encontrar aquele "desejo" nunca antes visto.
Nunca pedindo indicações, realmente sigo o caminho cegamente iluminado pelo que sinto, sem qualquer duvida e com a completa dedicação, tentando eliminar qualquer tipo de duvida que possa existir, este foi o caminho que iniciei, este é o caminho que deverei terminar de seguir.
Não é uma viajem triste, não é uma viagem feliz ou espirituosa, é aquele tipo de viagem que as veses tem de se fazer para dizer a nós mesmos que há sempre um objectivo a cumprir, que há um sorteio o qual a rifa tem sempre um prémio.
Há sempre um lugar a procurar, há sempre uma "aventura" a descobrir, há sempre o desejo de seguir em frente e haverá sempre o desespero de conseguir chegar lá...
Não me interessa onde estejas, não me interessa o que faças, só sei que no fim, tu és e serás sempre o melhor lugar...

sábado, 14 de novembro de 2009

Soneto Perturbador

Doce pensamento de uma fúria desalmada, vais e voltas sem que consiga dar conta do evento que causaste ou do acontecimento que estás para criar.
Persegues almas fracas e mentes frágeis, afectando-as sem que te preocupes com o que será de ti e se alguma vez te conseguirão eliminar desta dimensão que nunca conseguiste proclamar. Duvidas-me, entristeces-me, confundes-me deixando-me de pulsos abertos que na minha memória para sempre ficarão, marca de ti que nunca e jamais será esquecida com o passar do tempo.
A tua melodia é suave e nítida, por verses confundida com muitas outras e nunca esquecida porque não permites ser apagada da memória dos que anseiam ser livres da tua angustia e desespero, tendo em conta que o som que libertas causa felicidade para as mentes sadisticas e maliciosas, mas também garantes que muitos gerem lágrimas e sentem dor quando a eles lhe fazes visitas casuais.
Oh soneto, és agradável mas assustador, e fazes-me questionar o porquê de quando passas por mim eu te guardo e armazeno durante tanto tempo que por vezes esqueço que ainda estás comigo, mas ainda te vais revelando em algumas vezes.
És a musica com que a voz que eu quero eliminar da minha memória mas não consigo, tento afastar-te mas arranjas sempre maneira de voltar para mim sem eu querer. Não tendo forma ou figura humana, não tens pensamentos e emoções humanas, não relembras o teu passado, não planeias o teu futuro, apenas vagueias pelo espaço que te é permitido e parecendo ilimitado, não tens vida existente que possa ser morta, não subestimas nem subjugas as palavras que a ti tentam ser dirigidas, de facto não devias de existir neste mundo...
Serás sempre aquele soneto que perturbará a minha vida e os meus sonhos, serás sempre aquele soneto, que embora agradável, odiar-te-ei e tentarei levar-te comigo para a campa, és a musica que nunca mais deverá ser ouvida

sábado, 31 de outubro de 2009

Bittersweet shine

Antes de mais nada, gostaria de agradecer a aqueles que estão a ler isto e que estão dispostos a ler o texto abaixo apresentado, espero que gostem e que dêem uma opiniãozita sobre o conteúdo mencionado. Diogo Aleixo
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Com um toque posteriórico, a mente dilui o pensamento eufórico que poderá ser o ódio, a paixão, o medo, a felicidade em o arrependimento, a duvida, o medo, a ignorância ou lucidez até.
Uma emoção inquebrável, dura que nem cimento, facilmente pode sr moldada quando se é apanhado distraído e frágil. Notando e fitando uma personalidade estável, reparando que é por sua natureza mudar constantemente, durante o brilho solar ou a escuridão nocturna, modificando uma opinião oferecida, ou mantendo um sentimento que se está a tentar ver livre de.
Tristeza é o primeiro passo para o desespero, felicidade é o primeiro passo para um sorriso, ódio é o primeiro passo para a vingança crua e barbara consequente a outros acontecimentos negativos.
Nunca notoriamente celebrei um pensamento por muito diferente ou agradável que fosse sem que levasse á passagem de um evento que envolveria bastantes pessoas com o mesmo objectivo a concretizar.
Quem se ilude com uma mentira tentando acreditar que é a maior verdade que já lhe passou pela cabeça, apenas provou ser mais fraco do que aparentava ser, pois a realidade, por muita laminas que tenha e prontas a destruir o que possa ter, não deixa de ser o ponto crucial a que cada um levou a sua vida.
Não basta simplesmente olharmos uns pelos outros emocionalmente, fisicamente ou moralmente, porque também temos de gostar uns dos outros, daqueles que embora não repararemos, são os mais próximos de nós.
Celebrar, estimar e dar graça ao sorriso do próximo ou melhorar, aceitar e ajudar a angustia do outro... Qual a melhor maneira de mostrarmos o quanto humanos somos face ao desespero civil comum?